Ato Público em Prol do Hospital Maternidade de São Mateus ES

Na próxima quarta feira (08/04) será realizada uma vigília silenciosa em prol do Hospital Maternidade São Mateus, por compreender a necessidade pública do mesmo para o atendimento às gestantes da região norte do Estado do Espírito Santo.

Os participantes deverão se concentrar em frente ao Hospital Maternidade, situado na Rua Cel. Constantino Cunha, nº 1995, São Mateus, a partir das 17 horas. A previsão é que participe desse ato público 2.000 pessoas entre o clero, leigos da Igreja Católica e outras denominações religiosas, Cáritas Diocesana de São Mateus, pastorais sociais, estudantes, funcionários e usuários em geral do Hospital.

Todos deverão levar velas para serem acesas durante o ato, como um gesto simbólico de uma mãe que "dá a luz" a um filho e cartazes com mensagens positivas em prol do Hospital.

Sobre a vigília silenciosa

Imbuídos pelo tema da Campanha da Fraternidade "Igreja e Sociedade" e levando em consideração os ensinamentos que nos levam a ser uma Igreja atuante, participativa, consoladora, misericordiosa, samaritana, o ato público será uma oportunidade de manifestar o compromisso de todos em prol do bem mais precioso que é a "vida", o direito de nascer em estruturas dignas e acessíveis.

Na sociedade, a Igreja, as comunidades desejam seguir a Jesus: vim "para servir e dar a vida em resgate por muitos" (Mc 10,45).Portanto a vigília será um momento oportuno de expressar esse compromisso com os nossos irmãos e irmãs que utilizam os serviços do Hospital Maternidade e também chamar a atenção do Poder Público para maiores investimentos, uma vez que a Saúde Pública além de um direito universal deve ser acessível a todos, sem nenhuma distinção.

Sobre o Hospital Maternidade

O hospital é filantrópico e funciona em São Mateus desde 1947, acolhendo gestantes de diversos municípios da região norte do Estado. Atualmente recebe recursos governamentais, porém não estão sendo suficientes para arcar com todos os custos operacionais.

O Hospital acumula hoje uma dívida de R$ 650.000,00, o que levou a diretoria tomar a decisão de fechar as portas para atendimento à comunidade no dia 10 de abril por falta de recursos financeiros."